Corina, uma babá perfeita (1994
Corina, uma babá perfeita (1994)
Toda vez que o sinal está vermelho e
demora muito para abrir, não consigo me segurar e assopro, no meio da
rua. É claro, a culpa é da Corina.
A história é muito simples: A mulher do compositor de jingles Manny
Singer morre e ele precisa de uma babá para cuidar da sua filhinha de
sete anos: Molly. Manny entrevista diversas babás, até que conhece
Corina. A babá ganha a confiança da garota, que se sente culpada pela
morte da mãe e os três acabam criando uma relação paralela de afeto e
carinho.
Molly acaba se deparando com dois mundos:
o dos brancos e o dos negros. São tantas cenas gostosas que não dá para
eleger só uma. Quando Molly falta à aula para ajudar a Corina arrumar a
casa de uma das suas patroas, ao som de um jazz contagiante, eu
pensava: “eu quero uma babá assim”. Por muito tempo fiquei cogitando
que gosto eu tinha: café com leite? (pensava com meus botões), nunca
descobri. O tempo foi passando e fiz questão de ter esse filme em DVD.
Minha prima aprendeu a gostar dele tanto como eu: às vezes pedia: “Vamos
ver Corina!” e víamos, duas, três vezes.
E as cenas são delicadas, sensacionais. Ao som de “This little light of mine” (igualmente contagiante) reconheci em Whoopi
Goldberg uma das melhores atrizes e de interpretações soberbas (quando
se trata de atuações dela, para mim, Corina só perde para “Ghost”).
Curiosidades:- Duas cenas do trailer de Corina, Uma Babá Perfeita não aparecem na versão final do filme.
- Último filme do ator Don Ameche, que faleceu pouco depois da conclusão das filmagens.
- E como está a Molly hoje? Tina Majorino marcou a sua volta ao cinema em 2004 com o filme: “Napoleon Dynamite”. Formou uma banda de rock com o irmão Kevin chamada: “The AM Project” e sua última participação na TV foi em “Big Love” como Heather Tuttle.
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